Paixão Lusófona

Editora:

Ano de Edição: 2001

Encadernação: Capa Mole

Nº de Páginas: 270

Resumo:

Em janeiro de 2002, ano em que viria a cessar funções como Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos publicava na Imprensa Nacional-Casa da Moeda, sob o título emotivo de Paixão Lusófona, uma compilação das suas intervenções públicas entre 1997 e 2001 sobre o seu entendimento do que eram as principais questões dos países que então integravam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dos seus 215 milhões de habitantes, vistas a partir dos seus elementos congregantes mais expressivos: a língua portuguesa e um longo período de história em comum.

Almeida Santos enquadrava, então, a publicação do conjunto de textos e reflexões compilados nesta sua obra no contexto do seu profundo afeto pessoal e antigo pela terceira língua mais falada no mundo, da sua paixão pela África Tropical, da sua enorme admiração pela grandiosidade do Brasil, e da identidade linguística, histórica e cultural que une os países da CPLP.

Em Paixão Lusófona, António de Almeida Santos convida-nos a refletir em conjunto sobre os mitos, realidades, potencialidades e estatuto jurídico da lusofonia; sobre a cidadania lusófona; sobre a guerra, a paz e a segurança em África e os desafios da experiência democrática; as suas visitas oficiais aos países da CPLP e as marcas de proximidade que foi encontrando; sobre o achamento do Brasil, a história comum e o seu futuro; sobre o período colonial e sobre as questões extremamente sensíveis pelas quais lutou durante mais de vinte anos da descolonização e da emancipação dos povos.

Na nota prévia a este seu livro, Almeida Santos deixou escrito:

A «paixão lusófona» que este livro documenta, com aproveitamento das mais diversas oportunidades, e por apelo aos mais diversos temas e textos, desde que afins do espaço lusófono, começa por ser só minha. Mas não desdenho a hipótese — mo mínimo, a correspondente esperança — de que algumas das razões que para ela invoco possam encontrar abrigo no coração de outros cidadãos portugueses e outros cidadãos lusófonos.

Um documento de valor cultural, histórico e civilizacional inquestionável.

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